A preparação de uma viagem de
dois cadeirantes de carro não é algo muito complicado, mas exige uma boa dose
de preparação, pois não há muito espaço para improvisos. Não dá para ir “no
matinho”, por exemplo. Ou ficar na dependência de transportes públicos acessíveis.
Mas, também não é tão difícil.
Três
grandes viagens que fizemos de carro para o Sul do Brasil, a primeira busca foi por um
hotel que tivesse quartos adaptados. Depois, é preciso encontrar pontos para
descanso, lanche e, principalmente, banheiros adaptados, ao longo do trajeto. Normalmente,
grandes postos de abastecimento nas margens das estradas servem de referência.
Fomos três vezes para o Sul: duas
para Gramado e uma para Florianópolis, sempre com escala em Curitiba. Como a
viagem entre Campinas e Curitiba é longa, ainda mais passando pela “serrinha de
Sorocaba” (um caminho lindo por uma estrada cheia de curvas no meio da mata atlântica),
encontramos postos da rede Graal, já na BR 116, com excelentes condições de
acesso e que se transformaram em nossos pontos de referência.
No entanto, na primeira viagem
entre Curitiba e Gramado, 650 quilômetros numa arrancada só, por uma estrada
desconhecida (BR 116), pista simples e a bordo de um valente Corsa, quase
tivemos sérios problemas, pois não conseguíamos encontrar nem um posto ou outro lugar para
pararmos. Fomos salvos pelos nossos Anjos da Guarda.
Mas, isso é uma outra história.
Placa na saída do Posto Graal próximo a Registro-SP