quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Bichinhos no caminho

Não são apenas os gigantes marinhos que cruzam nossos caminhos. Pequenas criaturas também aparecem em nossas aventuras.
Esse simpático pardal compartilhou conosco um lanche na Galeria Uffizi, em Florença. Após percorrermos quilômetros de corredores e salas cheios de obras lindíssimas, estávamos tomando um refrigerante e comendo um lanche quando recebemos uma visita de um dos muitos pardais que estavam pulando de mesa em mesa no pátio do restaurante. Tranquilamente, como um velho conhecido, aproximou-se e saboreou da mão da Nilza alguns bocadinhos de pão. Não sei se a senhora ao fundo ficou mais admirada do pardal ou do casal de cadeirantes.

Por sinal, o prédio do museu, por si só, é lindo e acessível. Chega-se à lanchonete por meio de uma plataforma elevatória. Vale a visita.
Mas, vamos voltar ao assunto de hoje, para apresentar a vocês, outro bichinho que se encantou com a Nilza: esse quati, no mirante da Serra do Rio do Rastro. Mesmo encantados com a paisagem e com a visão da estrada que tínhamos acabado de percorrer, o quati conseguiu desviar nossa atenção. Chegou perto, brincou um pouco, acho que mais interessado em ganhar alguma guloseima do que naqueles turistas diferentes sobre rodas. Logo muitos outros foram chegando, chegando e, quando percebemos, havia uma grande família de quatis correndo por ali. De volta para o carro, tivemos que fechar a porta rapidamente para que uns quatro ou cinco não voltassem conosco para Florianópolis.
Lugar também deslumbrante com sua beleza natural e com uma bela infraestrutura para cadeirantes.
Em casa, onde vivemos nossas aventuras diárias, também não faltam bichinhos para a Nilza agradar ou para agradar a Nilza. Esse beija-flor foi uma “quase” vítima da Nina, quando ela ainda tinha ânimo para caçar. Hoje prefere a comodidade do potinho de ração. Um dia, a Nina entrou em casa com esse beija-flor na boca, toda feliz. Foi difícil convencê-la a soltar o passarinho e despistá-la enquanto cuidávamos dele com água doce. Levamos a uma clínica veterinária que, sendo impossível fazer com que ele pudesse voltar a voar normalmente, prometeu levá-lo para um viveiro em que poderia ficar seguro e bem tratado.
Já que falamos dela, aí está a Nina. Ela é nossa companheira de todos os dias e só não nos acompanha nas viagens porque é muito sistemática.
Tudo isso me lembrou nosso querido Francisco de Assis e sua linda cidade medieval plantada sobre a colina. Mas essa, é outra história.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Baleia à vista!!!!!
Esse poderia ser o título desse post e, também, da nossa viagem a Florianópolis em outubro de 2014.
Quando comecei a planejar as férias, pensava em ir para Ouro Preto, cumprir meu dever de mineiro e conhecer nosso coração. Até encontrei uma linda pousada que possui elevador e quarto adaptado, apesar de estar instalada num lindo solar.
Mas, a Nilza queria porque queria ver baleias, se possível tocá-las. E, então, lá fomos nós para Santa Catarina, pois outubro ainda é temporada de avistamentos na costa catarinense.
O lugar indicado é Imbituba, uma cidade a aproximadamente noventa quilômetros de Floripa.
Já conhecíamos a cidade e, muito importante, já sabíamos onde encontraríamos uma boa refeição e um banheiro adaptado. A lanchonete do Marcão.
Chegamos cedo na cidade e rodamos bastante pelas avenidas ao longo das praias tentando encontrar alguma coisa. Não conseguimos. Vendo que passaríamos o dia indo de um lado para o outro sem resultado, entramos em contato com o Instituto Baleia Franca (www.baleiafranca.org), que nos indicou uma bióloga que poderia nos acompanhar. Ligamos para ela, Milene Novais, e marcamos para nos encontrar após o almoço.
A hora do almoço foi longa, apesar da boa comida e da vista para o mar. Mas, naquele dia, o mar só não bastava. Queríamos que ele estivesse cheio de baleias.
Nos encontramos com a Milena em uma outra praia, perto da Praia da Ribanceira, no comecinho da Avenida Atlântica. Já havíamos passado por ali pela manhã, na nossa busca, mas as baleias não colaboraram.
Mas, orientados pelo olhar treinado da Milena, começamos a distingui-las sob as ondas e, logo, sobre elas em seus saltos.
Estávamos na própria avenida, que é um pouco alta em relação ao mar e só descemos do carro para sentir melhor a brisa. Mas é possível vê-las sem sair do veículo.
Uma experiência deliciosa e emocionante ver aqueles seres enormes e tranquilos passeando a poucos metros de nós. Segundo nos explicou a Milena, eram baleias da espécie Franca, muito curiosas e mansas, razão de sua quase extinção. Mas estão se recuperando com a proibição da caça.
Infelizmente as excursões de bote até as proximidades das baleias estavam proibidas. Uma pena, porque seria incrível ver toda aquela beleza de perto. E também porque representa uma fonte de renda para os trabalhos do Instituto e não ameaçam de forma alguma as baleias, já que são monitoradas por biólogos.
As fotos não ficaram muito boas. Primeiro porque eu não sabia quando é que elas resolveriam dar o ar da graça. Segundo porque era melhor ficar olhando ao vivo.

Como diz a Nilza: há coisas para se guardar apenas nos olhos e no coração.





quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Oi, gente!
Mais uma vez de volta. Parece que eu saio para viajar e demoro para voltar. Mas estamos aqui outra vez.
Desde a última postagens, saímos em férias e voltamos a Florianópolis. O Pedro, meu amigo e padrinho de casamento, diz que nós sempre voltamos pelo menos uma vez aos lugares que visitamos e gostamos. É verdade. Já fomos e voltamos a Araxá, Curitiba, Gramado, Canela e Itália. Fora outras viagens mais curtas que já fizemos mais vezes. Mas, cada viagem é única, mesmo que para lugares já visitados. Dessa vez não foi diferente.
Ao contrário da primeira vez, exploramos mais o sul da ilha e descobrimos mais e mais encantos na Ilha da Magia. Isso sem falar no aconchegante bairro de Santo Antonio de Lisboa, que fica mais para o norte.
Já no primeiro dia de exploração, chegamos até a Praia da Solidão, linda, mas um pouco difícil de chegar. Não descemos do carro por falta de infraestrutura, mas valeu pelo passeio e pelo visual, como vocês podem ver nas fotos que mostram vislumbres dos dois lados da estrada.
Passeamos muito, conhecemos lugares lindos, bichinhos fofos e a belíssima serra catarinense.
Enfim, foi uma daquelas viagens que não cabem na memória digital.
Na verdade, o plano inicial seria irmos para Ouro Preto. Até encontrei uma pousada linda e adaptada para ficarmos. Mas a Nilza queria ir ver as baleias em Imbituba. 
Fomos.


Mas, essa, é uma outra história.