sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Baleia à vista!!!!!
Esse poderia ser o título desse post e, também, da nossa viagem a Florianópolis em outubro de 2014.
Quando comecei a planejar as férias, pensava em ir para Ouro Preto, cumprir meu dever de mineiro e conhecer nosso coração. Até encontrei uma linda pousada que possui elevador e quarto adaptado, apesar de estar instalada num lindo solar.
Mas, a Nilza queria porque queria ver baleias, se possível tocá-las. E, então, lá fomos nós para Santa Catarina, pois outubro ainda é temporada de avistamentos na costa catarinense.
O lugar indicado é Imbituba, uma cidade a aproximadamente noventa quilômetros de Floripa.
Já conhecíamos a cidade e, muito importante, já sabíamos onde encontraríamos uma boa refeição e um banheiro adaptado. A lanchonete do Marcão.
Chegamos cedo na cidade e rodamos bastante pelas avenidas ao longo das praias tentando encontrar alguma coisa. Não conseguimos. Vendo que passaríamos o dia indo de um lado para o outro sem resultado, entramos em contato com o Instituto Baleia Franca (www.baleiafranca.org), que nos indicou uma bióloga que poderia nos acompanhar. Ligamos para ela, Milene Novais, e marcamos para nos encontrar após o almoço.
A hora do almoço foi longa, apesar da boa comida e da vista para o mar. Mas, naquele dia, o mar só não bastava. Queríamos que ele estivesse cheio de baleias.
Nos encontramos com a Milena em uma outra praia, perto da Praia da Ribanceira, no comecinho da Avenida Atlântica. Já havíamos passado por ali pela manhã, na nossa busca, mas as baleias não colaboraram.
Mas, orientados pelo olhar treinado da Milena, começamos a distingui-las sob as ondas e, logo, sobre elas em seus saltos.
Estávamos na própria avenida, que é um pouco alta em relação ao mar e só descemos do carro para sentir melhor a brisa. Mas é possível vê-las sem sair do veículo.
Uma experiência deliciosa e emocionante ver aqueles seres enormes e tranquilos passeando a poucos metros de nós. Segundo nos explicou a Milena, eram baleias da espécie Franca, muito curiosas e mansas, razão de sua quase extinção. Mas estão se recuperando com a proibição da caça.
Infelizmente as excursões de bote até as proximidades das baleias estavam proibidas. Uma pena, porque seria incrível ver toda aquela beleza de perto. E também porque representa uma fonte de renda para os trabalhos do Instituto e não ameaçam de forma alguma as baleias, já que são monitoradas por biólogos.
As fotos não ficaram muito boas. Primeiro porque eu não sabia quando é que elas resolveriam dar o ar da graça. Segundo porque era melhor ficar olhando ao vivo.

Como diz a Nilza: há coisas para se guardar apenas nos olhos e no coração.





Nenhum comentário:

Postar um comentário