Baleia
à vista!!!!!
Esse
poderia ser o título desse post e, também, da nossa viagem a
Florianópolis em outubro de 2014.
Quando
comecei a planejar as férias, pensava em ir para Ouro Preto, cumprir
meu dever de mineiro e conhecer nosso coração. Até encontrei uma
linda pousada que possui elevador e quarto adaptado, apesar de estar
instalada num lindo solar.
Mas,
a Nilza queria porque queria ver baleias, se possível tocá-las. E,
então, lá fomos nós para Santa Catarina, pois outubro ainda é
temporada de avistamentos na costa catarinense.
O
lugar indicado é Imbituba, uma cidade a aproximadamente noventa
quilômetros de Floripa.
Já
conhecíamos a cidade e, muito importante, já sabíamos onde
encontraríamos uma boa refeição e um banheiro adaptado. A
lanchonete do Marcão.
Chegamos
cedo na cidade e rodamos bastante pelas avenidas ao longo das praias
tentando encontrar alguma coisa. Não conseguimos. Vendo que
passaríamos o dia indo de um lado para o outro sem resultado,
entramos em contato com o Instituto
Baleia Franca (www.baleiafranca.org),
que nos indicou uma bióloga que poderia nos acompanhar. Ligamos para
ela, Milene Novais, e marcamos para nos encontrar após o almoço.
A
hora do almoço foi longa, apesar da boa comida e da vista para o
mar. Mas, naquele dia, o mar só não bastava. Queríamos que ele
estivesse cheio de baleias.
Nos
encontramos com a Milena em uma outra praia, perto da Praia da
Ribanceira, no comecinho da Avenida Atlântica. Já havíamos passado
por ali pela manhã, na nossa busca, mas as baleias não colaboraram.
Mas,
orientados pelo olhar treinado da Milena, começamos a distingui-las
sob as ondas e, logo, sobre elas em seus saltos.
Estávamos
na própria avenida, que é um pouco alta em relação ao mar e só
descemos do carro para sentir melhor a brisa. Mas é possível vê-las
sem sair do veículo.
Uma
experiência deliciosa e emocionante ver aqueles seres enormes e
tranquilos passeando a poucos metros de nós. Segundo nos explicou a
Milena, eram baleias da espécie Franca, muito curiosas e mansas,
razão de sua quase extinção. Mas estão se recuperando com a
proibição da caça.
Infelizmente
as excursões de bote até as proximidades das baleias estavam
proibidas. Uma pena, porque seria incrível ver toda aquela beleza de
perto. E também porque representa uma fonte de renda para os
trabalhos do Instituto e não ameaçam de forma alguma as baleias, já
que são monitoradas por biólogos.
As
fotos não ficaram muito boas. Primeiro porque eu não sabia quando é
que elas resolveriam dar o ar da graça. Segundo porque era melhor
ficar olhando ao vivo.
Como
diz a Nilza: há coisas para se guardar apenas nos olhos e no coração.
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