terça-feira, 14 de outubro de 2014

Instalados em Florença (qualquer dia eu posto umas fotos do hotel), partimos no dia 14/10/2013, para conhecer San Giminignano, uma cidade medieval preservada no meio da Toscana.
Mas, primeiro, tínhamos que encontrá-la. Nunca errei tantos caminhos quanto aquela manhã. Já de início perdemos o roteiro que eu tinha preparado a partir da internet. Depois não havia o que fizesse aparecer a cidade.
Depois de muito dar voltas, o que, confesso, não é de todo ruim se for pelas estradas ladeadas de parreiras e oliveiras carregadas da Toscana, encontramos San Giminignano e suas muralhas.
Aí veio o outro problema: estacionar nosso valente companheiro motorizado. Ao redor da cidade existem vários bolsões de estacionamento que, quando chegamos, já estavam lotados. Depois de várias voltas ao redor das muralhas (já estava me sentindo um invasor viking), entramos, não sei como, por uma rua que nos levou praticamente ao centro da cidade e onde surgiu do nada um espaço para estacionarmos (se pudesse, tinha ajoelhado para agradecer).
Invadimos a cidade!!! Mas não éramos os únicos, turistas por toda parte.
Estávamos perto, mas não estávamos exatamente no centro, que era onde queríamos ir. E se as ladeiras de Portofino eram inclinadas, as de San Giminignano eram um exagero.
As cidades medievais, normalmente, por questões de segurança, eram construídas sobre montes e não tinham a mínima preocupação com a acessibilidade. Mas, lá fomos nós. Vikings são guerreiros valentes.
No caminho, paramos num banheiro público adaptado e incrustado na muralha. Não era medieval, mas foi muito bem-vindo.
Continuamos subindo, ou tentando. Certos caminhos eram muito íngremes até para nossa vontade de conhecer o mais possível daquele lugar que parecia saído de filmes como O Nome da Rosa. No entanto, de repente, por duas vezes, nossas cadeiras se tornaram mais leves e a subida mais fácil. Obra de dois casais de turistas que, do mesmo jeito silencioso que chegavam, partiam, deixando somente sorrisos como apresentação. 
Tanta gentileza que nos ajudou a chegar na praça central, onde almoçamos com direito a pecorino com mel como antepasto e o inevitável vinho.
Esse foi a única cidade em que tivemos problemas para nos locomover com as cadeiras. Mas é justificável por ser uma cidade muito antiga e patrimônio histórico. Mas as dificuldades vieram somente da inclinação das ruas, já que elas não apresentavam outro tipo de obstáculos, do tipo degraus, pedras ou buracos. E havia banheiros adaptados.
Linda e cansativa viagem pelo passado, mas valeu a pena. Tanto que ao fim da tarde já nem estava tão bravo por causa das reviravoltas da manhã. E não errei muito na volta para Florença.





Nenhum comentário:

Postar um comentário